Parte do dinheiro nas contas congeladas do ditador Muamar Kadafi está sendo usada para fechar contratos justamente com os governos que lideraram a ofensiva da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
Começou a farra
Convocada pela França, a reunião deverá formalizar a liberação de quase US$ 5 bilhões em ativos de Kadafi, os quais agora serão destinados à "reconstrução" da Líbia. A União Europeia deverá ainda revogar as sanções unilaterais contra portos e companhias petrolíferas líbias. Um calendário para o estabelecimento da democracia em Trípoli deverá ainda ser divulgado. O encontro foi organizado por europeus, sob críticas do Brasil, China e Rússia. Os emergentes defendem que o tema seja tratado no âmbito da ONU.