Uma americana que estava embarcando no aeroporto de La Guardia, emNova York, foi selecionada por uma oficial da Administração de Segurança de Transportes dos Estados Unidos (TSA, na sigla em inglês) para uma revista intima, o que ela classificou de “ataque sexual”.
Nancy Campbell, de 33 anos, disse que "(A oficial) pediu-lhe para abrir as pernas e braços... e ela explicou que iria me revistar começando com a parte de fora dos meus braços e a parte de fora das minhas pernas e então (revistaria) a parte de dentro."
"O que eu não estava preparada era para o exame total de meus seios e, quando ela acabou, pedi para parar, falei que já era o bastante", disse.
Mas, Nancy disse que, se a revista não fosse permitida, ela não entraria no voo. Como a viagem a trabalho era importante, a passageira sentiu que não tinha outra escolha a não ser concordar.
"Ela basicamente tocou as partes de dentro de minhas pernas - tocando minha virilha e minhas nádegas, e não me oferecendo nenhuma alternativa."
Nancy entrou com uma reclamação junto à TSA.
Existem outros casos em que as revistas íntimas em aeroportos americanos acabaram gerando polêmica entre os passageiros.
Quando os passageiros se recusam a passar pelos scanners de corpo inteiro, introduzidos em 2010 nos aeroportos dos Estados Unidos, eles podem ser submetidos a este tipo de revista.
Os políticos americanos começaram a prestar mais atenção às revistas íntimas.
Em maio, legisladores do Texas tentaram aprovar uma lei que transformará o toque inapropriado de partes íntimas em um crime com pena de até um ano de prisão.
O que diz o governo do país mais “democrático do mundo”.
"O governo americano estimula seus cidadãos a manter a cabeça baixa e ajudar a tornar o país mais seguro, mas se o governo abusa da autoridade para com seus cidadãos, como irão se sentirem parte de uma grande equipe, não é mesmo?" Diz Nancy Campbell.
Fonte: BBC Brasil