No presente seja prudente
O Passado deixe de lado
Se o futuro vier torrente
Receba-o calmo e calado
Não caia na lama
Que o sujo não sai
Abdique a fama
Antes que o publico lhe vaie
Dê um nó no tabu
Não confie nos ritos
Se quiseres coma cru
Sem-ter medo dos mitos
Jiló doce terá
Se seguir certa meta
A bússola lhe apontará
Uma estrada livre e reta
Não atire no mundo
O sangue do amor
Tranquilo, cantando
Dilacere tua dor
Corte todos os espinhos
Que na estrada surgir
Mais bem de mansinho
Pra não lhe ferir